Neste encontro, reunimos alguns dos responsáveis pela tomada de decisões no âmbito educacional nas Américas. Durante a conversa, refletimos sobre a importância dos sistemas de avaliação para gerar políticas educacionais eficientes e que promovam a equidade.
Juntos, também definimos algumas características essenciais que os sistemas de avaliação precisam ter para serem eficazes e contribuir com informações úteis que sirvam para melhorar a educação.
Advindos de diferentes experiências educacionais, os participantes do encontro compartilharam algumas maneiras de melhorar a coleta de dados, focando em como os sistemas de avaliação refletem a qualidade do ensino da língua inglesa, conforme indicado pelos palestrantes nos seguintes comentários:
“No fim, o importante é saber falar inglês, não quem te ensina”. Andrés Peri
“É preciso encontrar provas que sejam realmente úteis. Por exemplo, temos que captar um pouco melhor o progresso, não só por meio da estrutura, mas também adotando subníveis menores, como A1.1, A1.2, A2.1 ou A2.2." Chihiro Inoue
A reunião contou com a presença de participantes de 12 países, incluindo representantes da América Latina, do Caribe e do Reino Unido. 42% dos participantes afirmaram que as provas escolares, atualmente, não correspondem aos objetivos do currículo, enquanto 5% consideram que os seus exames escolares atuais estão de acordo com os planos educacionais de seu país.
Os palestrantes foram:
Victoria Clark. Gerente de soluções de avaliação global do British Council.
Catalina Covacevich. Analista da direção de ensino e competências, OCDE.
Mauro Luiz Rabelo. Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação do Brasil.
Andrés Peri. Diretor do Departamento de Pesquisa e Avaliação da Administração Nacional da Educação Pública do Uruguai.
Chihiro Inoue. Professora titular de avaliação, Centro de Pesquisa em Aprendizagem e Avaliação da Língua Inglesa (CRELLA).